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Transplante de Córnea

O que é?

A córnea é o tecido transparente que fica na frente do nosso olho, como se fosse o “vidro do relógio” e tem a função de permitir que a luz entre no olho para ser focalizada na retina.

O transplante de córnea é uma cirurgia onde se faz a troca da porção central da córnea doente por uma córnea sadia doadora (Fig. 1). Boa analogia é pensar na troca do vidro de um relógio que está fosco ou perdeu a transparência. A nova córnea é fixada com um fio especial de nylon muito fino (Fig. 2 e Fig. 3), com o auxílio de um microscópio cirúrgico. O paciente recebe anestesia local e não precisa passar a noite no hospital. O procedimento leva cerca de uma hora.

 

 

 

O número de transplantes penetrantes, ou da espessura total da córnea, tem diminuído, pois, com o advento de técnicas cirúrgicas de maior precisão, tornou-se possível transplantar somente as camadas doentes da córnea (Fig. 4). Isto significa que o transplante pode ser parcial, deixando-se intacta a parte boa da córnea e, assim, diminuindo a possibilidade de rejeição pós-cirúrgica.

Fig 4

As causas principais de transplante de córnea no Brasil são: ceratocone (Fig. 5), ceratopatia bolhosa (inchaço da córnea após cirurgia de catarata – Fig. 6), opacidades corneanas (Fig. 7), distrofia de Fuchs (fraqueza das células endoteliais da córnea) e infecções (Fig. 8).
O transplante de córnea é atualmente uma cirurgia bastante segura e eficaz, embora seu sucesso dependa, além da técnica cirúrgica, do acompanhamento adequado no pós-operatório. A rejeição do transplante é a mais temida complicação e deve ser manejado com urgência.

O que é?

Toda vez que o mundo exterior é percebido pelo olho humano, uma estrutura muito importante do globo ocular exerce papel fundamental. Podemos chamar a córnea como a “janela” do olho. Corresponde a região ocular mais anterior em forma de domo e suas fibras colágenas (estrutura anatômica microscópica), distribuiem-se perfeitamente a ponto de torná-la totalmente transparente. Além disto, precisa ser forte suficiente para proteger a região interna do olho contra traumas ou infecções, por exemplo.

A espessura da córnea tem em torno de 0,5 a 1 mm, sendo mais fina e regular na região central. Esses valores são uma média da população, podendo variar de pessoa para pessoa. Muitas situações podem ocasionar perda da função normal desta estrutura, ocasionando diminuição da transparência ou regularidade e, consequentemente, levar a baixa visão. Questões genéticas, ambientais, alérgicas, infecciosas ou mesmo disfunção na qualidade e quantidade da lágrima, estão relacionadas as principais doenças que acometem a córnea. Dentre estas, podemos citar o Ceratocone, a Síndrome do Olho Seco, as ceratites infecciosas (vírus, bactérias e outros parasitas), as distrofias corneanas (doenças genéticas), o trauma ocular, todas podendo ocasionar graves sequelas se não tratadas a tempo.

Atualmente, por conta da notável evolução dos tratamentos e novos medicamentos, todos estes problemas podem ser manejados com sucesso, exceto em raras exceções. Como exemplo, podemos citar o Transplante de Córnea, que tem atingido um nível de refinamento na técnica surpreendente nas últimas décadas. Os médicos especialistas do Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem realizam todas as variantes reconhecidas nacional e internacionalmente, desde o tradicional transplante penetrante até as técnicas lamelares mais avançadas, substituindo apenas a camada doente da córnea por um tecido doador saudável.


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Para saber mais

  • Dúvidas Frequentes

    Qual o cuidado pós-operatório?

    O paciente deverá usar comprimidos, colírios antibióticos e anti-inflamatórios. Dormir do lado contralateral ao olho operado. A recuperação visual é lenta e progressiva.

    Posso fazer esportes após o transplante?

    Após ao Transplante, deve-se evitar esforço físico, a prática de esportes de contato e o uso da piscina no período de cicatrização.

    Quais os sinais de rejeição?

    Os sinais clássicos de rejeição são baixa visual, olho vermelho, fotofobia (sensibilidade a luz) e dor ocular. Nestes casos deve-se procurar um especialista ou plantão oftalmológico para que seja corretamente diagnosticado e tratado. A rejeição pode ocorrer por toda a vida e não significa que se perde a córnea transplantada. Na maioria dos casos há boa recuperação quando o tratamento é feito precocemente.

  • Tipo de Transplante de Córnea

    Transplante Penetrante (Convencional)

    É a técnica convencional, onde se substitui toda a espessura da córnea, preservando a camada interna. A recuperação varia de 12 a 24 meses. Atualmente é menos utilizada e é indicada quando todas as camadas da córnea são afetadas ou em casos de retransplante.

    Imagem ilustrativa de um transplante penetrante de córnea

    Transplante Lamelar Anterior

    Técnica que remove aproximadamente 90% da espessura da córnea, preservando a camada interna. Observe abaixo um caso de ceratocone antes (figura 2) e após a cirurgia (figura 3). Esta técnica é indicada nas doenças que afetam as camadas da frente (anteriores) da córnea.

     

     

    Imagem ilustrativa de um caso de ceratocone avançado e ao lado dois anos após o transplante

    Técnica “Pachy-Bublle”

    O Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem possui especialistas que desenvolveram a técnica “Pachy-Bubble” de Transplante Lamelar, premiada nos Estados Unidos e utilizada em várias partes do mundo. Esta técnica permitiu que a cirurgia seja mais precisa e reprodutível e com menor incidência de complicações.

    Indicações

    É indicado nas doenças que afetam as camadas anteriores da córnea, especialmente o estroma corneano, e poupam a membrana de Descemet e o Endotélio.
    As indicações mais comuns são:

    1. Ceratocone;
    2. Cicatrizes corneanas de causas variadas;
    3. Distrofias corneanas estromais;
    4. Queimadura ocular.

    Uma variante desta técnica é a substituição de apenas 0,025 mm da espessura superficial da córnea com aparelho especial (microcerátomo ou laser), que pode ser indicada nos casos de cicatrizes bem superficiais.

    Correção do grau após o transplante

    Após o Tranplante de Córnea Lamelar ou Penetrante é frequente a necessidade de correção de grau. Conforme o caso, indicam-se óculos, lentes de contato, microincisões relaxantes ou cirurgias a laser.

    Procedimento tríplice com Dalk / Técnica Pachy-Bubble

    Paciente com ceratocone e catarata.

    Transplante Endotelial

    Esta técnica é indicada para pacientes com patologias que afetam somente a camada mais interna (Endotélio) da córnea e é responsável por manter a córnea transparente.Imagem ilustrativa de um endotélio

     

    Indicações mais comuns

    1. Distrofia Endotelial de Fuchs;
    2. Ceratopatia Bolhosa;
    3. Casos selecionados de falência tardia de Transplante Penetrante.

    A equipe do Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem em sua grande maioria dos casos realiza o Transplante Endotelial da membrana de Descemet (DMEK), que é a camada mais interna. Embora seja mais difícil, tecnicamente apresenta recuperação mais rápida e melhor qualidade de visão.

    Imagem ilustrativa de uma córnea inchada antes do transplante e um mês após o transplante endotelial

     

    Procedimento Tríplice com DMEK

    Exemplo de paciente com distrofia endotelial de Fuchs e catarata. Primeiramente realiza-se a preparação do enxerto doador, após a facoemulsificação e implante da LIO e finalmente a retirada da Descemet e endotélio receptor e implante do tecido doador.


    Procedimento Tríplice com DSAEK

    Paciente com ceratopatia bolhosa e catarata branca após síndrome tóxica do segmento anterior (TASS). Note a presença de sinéquias posteriores que impossibilitaram a dilatação da pupila levando ao uso de Anel de Malyugin.


    Exemplo de paciente com ceratopatia bolhosa após múltiplas cirurgias. Note a presença de lente de câmara anterior tipo Artisan para afacia.


  • Em que casos o transplante é recomendado?

    O transplante é recomendado quando a córnea apresenta:

    1. Alterações de sua transparência (edema (inchaço), cicatrizes, opacidades ou distrofias);
    2. Alterações de sua curvatura (ceratocone, irregularidades decorrentes de cicatriz);
    3. Perfuração com perda de tecido corneano (úlcera de córnea perfurada).
  • O Centro de Transplantes

    O Centro de Transplantes de Córnea do Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem, atua há cerca de 25 anos e já contribuiu significativamente no avanço cirúrgico da subespecialidade. Em 2017, somaram-se mais de 420 transplantes realizados e dentre as técnicas conhecidas utilizadas mundialmente, o Centro de Transplantes originou a técnica de Transplante Lamelar Anterior Profundo, chamada de Pachy-Bubble, que vem se difundindo e tornando-se progressivamente, a preferência dos maiores cirurgiões de córnea do mundo.

    Além de estar a serviço de seus pacientes, o centro também contribui no desenvolvimento científico da sociedade médica, através de cursos que objetivam enriquecer a prática e o conhecimento.
    O Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem é uma referência na oftalmologia brasileira. A equipe de apoio cirúrgico está preparada para executar qualquer uma das três técnicas de transplante e o corpo clínico busca a contínua atualização científica, para que esse conhecimento seja refletido na segurança dos procedimentos e na satisfação da saúde ocular do paciente.

  • Olho Seco

    É um termo usado para descrever um grupo de diferentes doenças e condições que resultam na umidade e lubrificação inadequadas do olho, por baixa produção de lágrimas ou por má qualidade do filme lacrimal.

    Há várias anormalidades diferentes que podem causar o olho seco, tais como diminuição da produção de lágrimas, evaporação excessiva, problemas com o piscar, etc.

    Causas

    • Causas ambientais: o clima seco, ensolarado e com vento, a poluição ou a contaminação ambiental, lugares fechados, calefação, ar condicionado e uso prolongado de computador podem aumentar a evaporação e causar olho seco;
    • Problemas com as glândulas lacrimais;
    • Lesões traumáticas, inflamatórias ou malignas das glândulas lacrimais;
    • Medicamentos: certos medicamentos podem diminuir a capacidade do organismo de produzir lágrimas;
    • Disfunções hormonais: menopausa, tireoidite de Hashimoto;
    • Doenças sistêmicas, como diabetes ou artrite reumatoide;
    • Lentes de contato: o uso de lente de contato pode (por vários mecanismos) agravar ou provocar o olho seco;
    • Fatores nutricionais: desnutrição, deficiência de vitaminas A, C e B12.

    Sintomas

    • Sensação arenosa e/ ou de um corpo estranho;
    • Ardor ou queimação;
    • Aspereza ao piscar os olhos;
    • Sensibilidade à luz;
    • Visão de halos coloridos;
    • Olhos lacrimejantes.

    Doenças oculares associadas, como blefarite, meibomites e anormalidades nas pálpebras, também podem contribuir significativamente para o desconforto do paciente.

    Principais recomendações para prevenção

    • Evite direcionar o ventilador ou ar condicionado diretamente a sua face;
    • Use óculos de sol ou de proteção em dias com muito vento;
    • Use óculos de mergulho durante a prática de esportes aquáticos;
    • Se dirigir motocicletas, use capacete com a viseira abaixada;
    • Periodicamente, descanse os olhos durante trabalhos prolongados, especialmente ao computador, fechando os olhos por uns 2 minutos, depois olhando para algo distante enquanto pisca repetidamente, e então retornando a sua atividade;
    • Evite fumaça ou ambientes enfumaçados;
    • Beber muita água.

    Tratamento

    O tratamento do olho seco depende da causa. Na maioria das vezes, as lesões são reversíveis.

    • Tratamento de doenças oculares associadas: blefarite, meibomite…
    • Tratamento de doenças sistêmicas que possam ser a causa, como reumatismo;
    • Colírios lubrificantes – são suficientes para a maioria das pessoas;
    • Gel oftálmico;
    • Oclusão dos pontos lacrimais, feita pela inserção de pequeninas tampinhas de silicone;
    • Cauterização dos pontos lacrimais;
    • Uso de lentes de contato terapêuticas;
    • Suplementação com óleo de linhaça;
    • Colírios anti-inflamatórios;
    • Antibióticos sistêmicos;
    • Transplante de glândulas salivares;
    • Luz pulsada – saiba mais sobre o equipamento E-Eye 

    Para mais informações, ligue para +55 47 3481-5333 e escolha a opção 5.

  • Ceratocone

    O que é

    Doença não inflamatória da córnea, de origem multifatorial, na qual a baixa rigidez do colágeno corneano (principal componente que forma a córnea) permite que a área central ou paracentral assuma forma cônica (do grego: kerato significa córnea e conus, forma cônica). A córnea, tornando-se progressivamente mais fina e irregular, provoca a distorção das imagens visuais.

    Tratamento

    Figura ilustrativa de um olho normal e um com ceratocone

    Visando melhorar a visão e estabilizar a doença, as opções são: óculos, lentes de contato, lentes de contato especiais, crosslinking, implante de anel intra corneano e transplante de córnea.

    Saiba mais sobre o Ceratocone acessando o site do Centro Catarinense de Tratamento do Ceratocone.

  • Conjuntivites

    O que é?

    Imagem ilustrativa de um olho com conjuntiviteÉ a inflamação ou infecção da conjuntiva. A conjuntiva é a membrana transparente que envolve a esclera (a parte branca do olho) e a parte de dentro das pálpebras. Vasos sanguíneos bem pequenos estão presentes em grande quantidade na conjuntiva.

    Conjuntivite infecciosa

    É transmitida por vírus (mais frequentemente) ou bactérias e pode ser contagiosa. Nestes casos, a contaminação acontece pelo uso de objetos contaminados, pelo contato direto com pessoas contaminadas e até mesmo pela água da piscina.

    Existem diferenças entre os vírus, sendo que alguns se mostram mais agressivos e provocam grande desconforto ao paciente. Na fase aguda da doença, os principais sintomas são: olho vermelho, sensação de areia nos olhos, coceira, lacrimejamento, sensibilidade à luz e secreção branca ou amarelada. Também pode ocorrer febre, dor de garganta e aparecimento de “ínguas” (aumento de linfonodos). Normalmente, a pessoa acorda com os olhos grudados devido à secreção. Este tipo de conjuntivite requer alguns cuidados especiais que podem evitar a transmissão e o curso da doença geralmente é limitado.

    Conjuntivite alérgica

    Geralmente ocorre nos dois olhos e em pessoas predispostas a doenças alérgicas (que já têm rinite, bronquite, entre outras). Não é contagiosa, ou seja, não passa de uma pessoa para outra e nem de um olho para o outro, mesmo que em alguns casos se apresente antes em um dos olhos. Nas conjuntivites alérgicas, os sintomas são a coceira nos olhos e/ou pálpebras, olhos vermelhos e secreção (geralmente pegajosa e clara). Pode haver períodos de melhora e reincidência. É importante que o médico oftalmologista avalie o caso, pois o tratamento pode variar de pessoa para pessoa.

    Conjuntivite tóxica

    Este tipo de conjuntivite é causada pelo contato direto com o agente tóxico. Muitas vezes este agente pode ser medicamentoso, como um colírio, por exemplo. Este tipo de conjuntivite pode ocorrer em recém-nascidos devido ao uso obrigatório do colírio (Nitrato de prata 1%) no momento do nascimento, gerando vermelhidão e irritação ocular, porém geralmente sem maior gravidade.

    Entre as substâncias mais comuns que causam a conjuntivite tóxica podemos citar alguns produtos de limpeza, fumaça de cigarro e poluentes industriais.

    A pessoa com conjuntivite tóxica deve se afastar do agente causador e lavar os olhos com água abundante. Se a causa for medicamentosa, deve-se procurar orientação médica para avaliar a necessidade de suspensão do uso.

    Prevenção

    • Limpe os olhos com lenços de papel, um para cada olho, e jogue-os no lixo logo após.
    • Não passe as mãos nos olhos.
    • Lave as mãos com frequência.
    • Mantenha suas toalhas, roupas de cama e cobertores separados para evitar que outros membros da família sejam contaminados.
    • Jogue fora a maquiagem para os olhos que tiver sido usada durante os sintomas.
    • Se fizer uso de lentes de contato, suspenda o uso e descarte-as. Não coloque lentes novas até estar totalmente curado (a).
    • O médico dará atestado para afastamento da escola ou trabalho nos casos necessários.

    Complicações

    A visão não é afetada uma vez que a inflamação tenha cessado. Contudo, em casos de conjuntivite causada por adenovírus, pode haver comprometimento visual quando cicatrizes são formadas na córnea, necessitando tratamento individualizado que será orientado pelo médico (colírios e em alguns casos tratamento a laser).

    Sinais e sintomas

    Olhos vermelhos (como consequência da inflamação, os vasos sanguíneos conjuntivais tornam-se bem visíveis), coceira, sensação pegajosa ao piscar, lacrimejamento, secreção (com o acúmulo da secreção durante a noite, as pálpebras podem amanhecer grudadas). A conjuntivite geralmente é bilateral.

    Tratamento

    Imagem ilustrativa de uma pessoa tratando a conjuntivite

    Ao acordar, lavar gentilmente as pálpebras com água limpa ou soro fisiológico para remover a secreção, usando gaze ou uma bolinha de algodão para cada olho. Compressas geladas também podem ajudar. Conforme os sinais encontrados ao exame oftalmológico pelo médico, será decido o tratamento necessário além destes cuidados.

  • Úlcera de córnea

    O que é

    Imagem ilustrativa de uma úlcera de córneaÉ uma ferida aberta na superfície da córnea, como uma erosão. Pode atingir somente a camada mais externa da córnea, o epitélio, mas também pode ter maior penetração até ao ponto de perfurar a córnea. É sempre um quadro emergencial em oftalmologia, requerendo disciplina do paciente no tratamento, com visitas diárias ao oftalmologista por curto período de tempo. A complicação de uma úlcera pode levar à cegueira ou à perda do olho.

    Tratamento

    A opção de tratamento depende do tamanho, gravidade e tempo de evolução da doença. Pode variar desde tratamento clínico não intervencionista com antibióticos, lubrificação intensa, curativo oclusivo e lente de contato terapêutica, a procedimentos cirúrgicos, como recobrimento conjuntival e tarsorrafia (fechamento parcial das pálpebras).

  • Ceratite

    O que é

    Ceratite é qualquer inflamação na córnea, a membrana transparente do olho. Pode ser infecciosa ou não, superficial ou profunda, de ocorrência única ou múltipla.

    Sinais e Sintomas

    Os sinais e sintomas da ceratite são: lacrimejamento, secreção, dor ou ardência ocular, maior sensibilidade à luz, vermelhidão ocular, vermelhidão e inchaço palpebral, diminuição da visão.

    Causas

    • Micro-organismos, como bactéria, vírus ou fungo (Fig 1 a 5);
    • Trauma local superficial (Fig 6 – corpo estranho);
    • Uso indevido de lentes de contato e/ou cuidados inadequados com as mesmas;
    • Olho seco severo;
    • Fatores ambientais;
    • Reação alérgica a produtos em suspensão no ar ou a maquiagem;
    • Baixa taxa de vitamina A.
    Imagem ilustrativa de uma córnea infectada com micro-organismos

    Figura 1

    Imagem ilustrativa de uma córnea infectada com micro-organismos

    Figura 2

    Imagem ilustrativa de uma córnea infectada com micro-organismos

    Figura 3

    Imagem ilustrativa de uma córnea infectada com micro-organismos

    Figura 4

    Imagem ilustrativa de uma córnea infectada com micro-organismos

    Figura 5

    Imagem ilustrativa de uma córnea com corpo estranho

    Figura 6

    Tratamento

    Vários tipos de ceratite são tratados em questões de dias e os sintomas desaparecem. Algumas vezes, contudo, a ceratite deixa cicatrizes profundas na córnea, afetando a qualidade visual. A falta de tratamento ou a demora em procurar o especialista pode levar a complicações, incluindo glaucoma, úlcera de córnea e até cegueira.

    O tratamento deve ser seguido precisamente, para evitar complicações. Exames laboratoriais podem ser necessários para descobrir qual o agente causador e direcionar o tratamento. A opção de tratamento depende do tamanho, gravidade e tempo de evolução da doença. Após identificar o tipo de ceratite, o médico indicará o tratamento com colírios ou pomadas oftálmicas de efeito antibiótico, antifungicida ou antiviral, podendo também associar medicamentos de via oral.

    O tratamento clínico é feito com antibióticos, lubrificação intensa, curativo oclusivo e/ou lente de contato terapêutica quando for bem indicado.

    O tratamento cirúrgico pode ser um recobrimento conjuntival ou uma blefarorrafia (fechamento parcial das pálpebras). Devido às sequelas persistentes em alguns casos, pode ser indicado um tratamento a laser ou um transplante de córnea.

    Atenção: Consulte o oftalmologista. Não use medicamentos sem orientação médica.

  • Blefarite

    O que é?

    É uma doença das pálpebras caracterizada pela inflamação das margens palpebrais, provocando, na maioria das vezes, vermelhidão ocular, coceira e irritação das pálpebras, normalmente acometendo os dois olhos. É frequentemente confundida com conjuntivite, porque causa vermelhidão ocular. Alguns pacientes pensam ter olho seco devido à sensação de maior viscosidade no olho, ou sensação de areia.

    Causa

    A blefarite pode ser causada por acúmulo de gordura (seborreia), bactéria, reações alérgicas a maquiagem ou produtos de limpeza de lentes de contato. Pode apresenta-se associada a outros problemas dermatológicos.

    Sintomas

    – Nos olhos: ardência, vermelhidão, lacrimejamento, sensação de corpo estranho, maior sensibilidade à luz.
    – Nas pálpebras: aparência oleosa, presença de casquinhas, vermelhidão, coceira e inchaço nas bordas palpebrais.
    – Nos cílios: crostas de casquinhas ou secreção ao acordar, perda de cílios e crescimento dos cílios na direção errada.

    Tratamento

    O mais importante é a limpeza rotineira das pálpebras. Quando os sintomas estão fortes, pode-se fazer a limpeza duas ou três vezes ao dia.

    Limpeza das pálpebras:

    • Uma vez por dia, na hora do banho, já com as mãos bem limpas, aplique uma gotinha de shampoo antialérgico para bebês na ponta de um dos seus dedos e gentilmente esfregue seus cílios. Sem apertar os olhos, faça uma massagem de cima para baixo nas pálpebras superiores e de baixo para cima nas pálpebras inferiores. Enxágue bem.
    • Se necessário, o oftalmologista prescreverá um gel de limpeza específico.
    • Compressas mornas sobre as pálpebras por uns 5 minutos, seguidas por uma leve massagem como a descrita acima, também trazem alívio nas fases mais agudas.

    Complicações: perda de cílios, calázios de repetição e deformações das bordas palpebrais.

    Conforme o aspecto das pálpebras e dos olhos e a intensidade dos sintomas, o médico poderá prescrever colírios lubrificantes, pomadas oftálmicas antibióticas, colírios com esteroides (que devem ser usados por um curto período de tempo para não causarem efeitos colaterais) e suplementos vitamínicos, como o óleo de linhaça, o qual ajuda na lubrificação dos olhos e aumenta a sensação de conforto por conter Omega-3, óleo que melhora o funcionamento de pequenas glândulas localizadas nas pálpebras.

Médicos Especialistas em Córnea

CRM: 12887 - RQE: 6307

Dr. Ramon Coral Ghanem

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Dr. André Luís Piccinini

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Dr. Jeferson Lautert

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Dra. Renata Leite de Pinho Tavares

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Dr. Gabriel de Almeida Ferreira

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Drª Anna Paula Albuquerque

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